sexta-feira, 28 de setembro de 2007

PRESSÃO PETISTA

Nos corredores universitários o que mais se encontra são listas de assinaturas para que se busque uma forma de estatizar a Companhia Vale do Rio Doce. Pura estratégia do PT para consolidar o cabide de empregos do governo. Apesar de ser uma empresa privada, a sociedade brasileira pode e deve forçar uma barra no sentido de sensibilizar a população nacional quanto aos riscos na saída de todo o nosso minério. A forma como a gestão da Vale do Rio Doce trata a questão de recuperação ambiental é dentro da normalidade que se espera,ou seja, uma vez tirado o minério, independente da classificação, o produto será beneficiado e transformado em alguma coisa completamente diferente de sua forma natural. Uma vez processado tal material, as fases de processamento devem gerar riquezas para países emergentes como China, Índia e outros mais. Nós brasilereiros, somos obrigados a manter a mesma máxima de 30 anos atrás gritando o slogan que exportar é o que importa. Até concordo, desde que seja de produto beneficiado, bens duráveis e não matéria-prima para enriquecimento de outros países. A Companhia Vale do Rio Doce precisa parar de vender o minério na totalidade para o exterior e fomentar industrias em solo brasileiro, mesmo que industrias estrangeiras estariam gerando emprego e renda por aqui. Vamos dar um basta e aumentar sim as correntes de Muda Vale enquanto existe tempo.

Um comentário:

Anônimo disse...

A questão, mais do que conhecida, da estatização é o sonho infantil de achar que o mundo é um lugar absolutamente seguro e sem sobressaltos. Nada mais irreal e utópico. A Vale tinha 11000 empregos antes da privatização e era deficitária. Hoje a Vale tem cerca de 55000 funcionários e é lucrativa. Antes ela sangrava os cofres públicos. Hoje ela paga impostos e engorda os cofres públicos. Portanto, estatizar empresas, ainda por cima neste país, significa dar de comer a um monte de gente que pouco dá em troca. Parece um monte de adolescente de 45 anos que ainda não sabe o que quer da vida e mora na casa dos pais, pedindo dinheiro a cada vez que vai sair ou quer alguma coisa. Um verdadeiro pesadelo, uma nuvem negra, na verdade um buraco negro sugando energia.
Quanto a agregar valor ao produto, isso é básico e vital. acho que não só transformar matérias primas, mas trazer renda com produtos de alto valor agregado como Software, Treinamento, Educação, Serviços e Tecnologia. Não há outra saída. Infelizmente o governo que controla grande parte da educação básica deste país não tem dado a devida importância à formação efetiva de sua população. Resultado: Perde-se a língua escrita, estudantes de segundo grau e faculdades não resolvem simples questões de regras de três. Os pensamentos filosóficos são relegados a pouquíssimas pessoas como se fossem assuntos inúteis. Por essas e outras, fica difícil acreditar em agregar valor ao produto nacional. Acredito que a única forma de isso acontecer é permitindo aos empresários que construam novas cadeias produtivas que forneçam insumos e serviços de alto valor, maximizando as receitas. Veja o caso da empresa de Sorocaba que exporta hélices para geradores de energia eólica. é o maior produtor mundial dessas hélices, US$ 1.000.0000.000,00 de exportação contratada. não é minério bruto ou tratado na primeira etapa, mas sim alto valor tecnológico agregado. para se pensar: O Empresário (Engenheiro) dessa empresa é filho de japoneses e formado em engenharia pelo ITA, persistiu em sua idéia por mais de 20 anos e nos últimos 5 anos concretizou sua visão. Precisa dizer mais?? !!!
Alvaro Chaves